Uma das coisas que sem dúvida
levou muito tempo pra eu entender na vida foi a importância das pessoas. Não existe
a questão de ser introvertido quando se trata de certos assuntos, então não me
resta nada a não ser falar. Além do que, isso vai muito além do que o meu próprio
entendimento. Durante a minha vida eu convivi com pessoas que me ignoravam, me
apelidavam, me julgaram, etc. Agradeço a Deus por ter me ajudado a perdoar
muitas dessas pessoas e por hoje ter me feito superar muitas coisas que não me
deixavam respirar. Não foi fácil, e ainda não é fácil perdoar as pessoas quando
elas te fazem algo ou falam algo pra te machucar sem mesmo saber que estão
fazendo. Sabe aquela coisa de perdoar 70x7 por dia? Nem sempre é tão simples, também
descobri que o perdão muitas vezes é algo que leva tempo. O que eu queria
alertar é que: não fomos feitos para viver sozinhos. Deus não nos criou para
isso, e não, eu não estou falando necessariamente de namoro. Eu queria fazer parte deles. Isso é exatamente
o que queria poder dizer a todas aquelas pessoas que ignoram , e
peço constantemente pra que as pessoas deem atenção umas as outras. Como alguém
pode querer tanto ser amado se não respeita? Como alguém pode dizer que ama a
Deus e não dá atenção a ninguém? Pense em alguma próxima a você, até aonde você
a conhece?
“Quem não ama não o conhece, pois
Deus é amor [...] E o amor é isto: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele
que nos amou e mandou seu Filho para que, por meio dele, os nossos pecados
fossem perdoados. Amigos, foi assim que Deus nos amou, então devemos anos amar
uns aos outros. Ninguém nunca viu Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus vive
unido conosco, e o seu amor enche completamente o nosso coração.” (1 João 4:8,
10 -12)
Ninguém viu Deus, mas se amamos
uns aos outros Deus vive conosco. Profundo, não acham? As pessoas estão sempre
procurando pelo relacionamento perfeito, procurando estar sempre rodeadas de
amigos, procurando sempre se sentirem amadas, todos nós queremos isso! Mas o
que realmente temos feito pra conhecer o verdadeiro amor? Deixa eu exemplificar
mais: Um grupo de missionários da minha cidade sempre leva comida e bens para
as pessoas mais necessitadas de uma determinada área da cidade. Na verdade, são
moradores de rua. Certa vez viram vários carros luxuosos saindo de perto de
onde aqueles moradores de rua estavam, então perceberam que as pessoas que
estavam saindo naqueles carros haviam deixado uma boa quantidade de comida e de
agasalhos novos, muito mais do que os missionários poderiam ter deixado. Quando
os missionários foram deixar sua contribuição aqueles moradores de rua falaram
algo que eu jamais esqueceria: “aquelas pessoas sempre vem aqui nos deixam com
comida e bens, mas gostamos mais do grupo de vocês porque vocês param pra
conversar com a gente”. Percebe a diferença? Aqueles homens simplesmente faziam
o bem, mas a troco de que eles estavam fazendo? Desencargo de consciência?
Talvez. Não tem nada haver com o que eu faço, mas pra quem e porque eu estou
fazendo. Essa questão de se importar com o outro chama muito a minha atenção e
me deixa bastante pensativo por diversos motivos, sem dúvida darei continuidade
a uma outra postagem falando do assunto. Relembro daquela campanha de alguns
anos atrás e tento levar como desafio: “What Would Jesus Do?” (O Que Jesus
Faria?)
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